Qual e a sua ave preferida??
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Recanto Das Aves
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 20 de abril de 2012
arara caninde
Classificação científica | ||||||||||||||
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Ara ararauna (Linnaeus, 1758) |
Índice[esconder] |
Descrição
Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais negras sobre o rosto glabro e branco, olhos de íris amarela e garganta negra. Têm uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhes dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos. Seu grito típico é um RRAAAAK gutural e áspero com entonação ascendente, mas podem produzir diversas outras vocalizações mais anasaladas e musicais.[10][11][12][editar] Distribuição, Ameaças e Conservação
A Ara ararauna ocorre em uma grande região da América do Sul a leste da Cordilheira dos Andes, concentrada na região amazônica até o norte do Paraguai e Bolívia, mas chegando ao litoral somente no norte do continente, entre o Pará e a Venezuela. Também é encontrada em ilhas de ocorrência no sul do Panamá, Peru, Equador e Colômbia.[10] No Pantanal, sua ocorrência é rara.[13] Foi introduzida pelo homem em Porto Rico.[14] É raramente avistada em altitudes superiores a 1 650 m.[15]Graças à sua vasta distribuição e grande população estimada, esta espécie de arara não está em condição de ameaça imediata,[14] mas sua população vem declinado diante da destruição do ambiente e do comércio intenso, muitas vezes ilegal, sendo procurada em todo o mundo como animal de estimação por sua docilidade em cativeiro e grande beleza. Entre 1981 e 2005, foi registrado o comércio de 55 531 exemplares,[14][15] e o preço por indivíduo pode chegar a 4 000 dólares estadunidenses.[16] O relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres apontou a existência de quatro tipos de tráfico de animais no Brasil. O primeiro é o tráfico para colecionadores particulares e zoológicos. Os principais clientes situam-se na Europa, Ásia e América do Norte e, entre as espécies mais procuradas, encontra-se a arara-canindé. A segunda modalidade, a chamada biopirataria, sequestrando espécimes para a pesquisa científica, não chega a atingir a canindé, mas a terceira sim, a que busca animais para petshops, bem como a quarta, que busca suas penas para a indústria da moda.[17]
A atividade predatória do homem já fez com que em alguns locais fosse extinta, como em Trinidad e Tobago,[14] Santa Catarina, Paraguai e Bolívia,[18] ou quase extinta, como em São Paulo.[19] Na área do cerrado, atualmente o bioma mais ameaçado da América do Sul, onde outrora abundava, já é considerada em perigo.[20] O caso se torna mais grave quando se sabe que a canindé está envolvida na dispersão de sementes, atividade importante para o equilíbrio do seu ecossistema,[17] e que os caçadores clandestinos muitas vezes abatem as árvores com os ninhos para chegar aos filhotes, prejudicando a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes.[21]
Por outro lado, medidas para sua conservação já foram e estão sendo tomadas. O governo brasileiro proíbe o comércio e cativeiro de animais silvestres em geral e mantém reservas ecológicas onde ela ocorre,[17][22] e algumas regiões elaboraram políticas específicas para sua proteção.[23][24] Já existem diversos projetos, mantidos pela iniciativa privada e/ou pelos governos, para o estudo, proteção e recuperação das populações de araras-canindé,[25][26][27][28] e os criadouros comerciais regulamentados também contribuem na proteção e propagação da espécie. As técnicas para sua criação já foram bem dominadas e o número de ovos produzidos em cativeiro a cada postura pode chegar a vinte, em comparação com a média de dois na natureza.[29][18]
Comportamento e reprodução
As araras-canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas.[14] Vivem preferencialmente no estrato arbóreo superior e em proximidade da água.[15] Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas. Ocasionalmente alguns exemplares podem ser encontrados a grande distância de suas áreas de frequentação habitual.[11]Uma vez que formam casal, não mais se separam. Se em sua região os locais para nidificação são escassos, casais podem expulsar ou matar ocupantes de ninhos já estabelecidos.[15] Nidificam a cada dois anos entre agosto e janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. A serragem resultante se acumula no fundo e serve para secar as fezes e acolchoar os ovos, em geral dois, podendo chegar a cinco, que a fêmea, principalmente, choca por cerca de 25 dias. O macho alimenta a fêmea durante este período e protege o ninho de invasores. Um estudo realizado no Parque Nacional das Emas, monitorando dezoito ninhos, indicou uma taxa de natalidade de 72%. Os filhotes nascem implumes, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro, e atingem a maturidade sexual somente depois de três ou quatro anos.[29][12][15][22][25][21]
Seus maiores inimigos são aves de rapina de grande porte,[15] mas tucanos e primatas de médio porte podem predar ovos e filhotes.[21] Alimentam-se de sementes e frutos, incluindo o buriti (Mauritia flexuosa), o cajuzinho (Anacardium humile), o iriri (Allagoptera leucocalyx) e a gabiroba (Campomanesia adamantinum),[25] de preferência ainda verdes, a despeito das toxinas ou do sabor desagradável que tais alimentos possam ter. Reúnem-se em grandes bandos em encostas argilosas expostas para ingerir argila, necessária para eliminarem toxinas da dieta e para enriquecê-la com um suplemento de elementos minerais. Têm grande força no bico, possibilitando-lhes abrir sementes de casca muito dura, como a castanha-do-pará.[15]
Cativeiro
Bem cuidadas, podem viver até 70 anos em cativeiro,[30] mas sua criação é bastante trabalhosa, pois são aves grandes que exigem amplas instalações e precisam de muito estímulo na forma de socialização com o criador; pessoas que passam a maior parte do dia fora de casa não devem manter esta espécie em cativeiro, além de ser imprescindível oferecer-lhes brinquedos diversos com que possam se exercitar e manter-se ocupadas em outros horários. Podem também causar algum incômodo por serem animais naturalmente barulhentos. Para que se mantenham saudáveis a dieta deve ser variada, incluindo sementes, vegetais e frutas frescas. É recomendável disponibilizar um osso para que obtenham cálcio e desgastem o bico sempre em crescimento. Como seus hábitos incluem roer madeira, as gaiolas devem ser de metal, e devem possuir uma área grande para que possam voar. À noite a gaiola pode ser coberta para manter as aves tranquilas e habituá-las a horários definidos. Muitos criadores costumam cortar parte de suas penas alares para diminuir sua capacidade de voo e mantê-las sob o alcance e controle. Elas podem ser treinadas para imitar a voz humana, muitas vezes aprendem uma palavra após ouví-la apenas uma vez, e podem ser manipuladas, desde que com gentileza e atenção. Durante a procriação podem se tornar extremamente agressivas, e seu bico poderoso pode infligir ferimentos sérios. Sob estresse, na forma de gaiolas pequenas, má alimentação, maus tratos ou recebendo pouca atenção, podem desenvolver doenças e comportamentos aberrantes, incluindo aumento da agressividade e da destrutividade, que podem chegar até a automutilação.[31][32][33]segunda-feira, 26 de março de 2012
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As calopsitas
atingem sua maturidade sexual por volta dos 12 meses. Desta forma é
desaconselhável a reprodução com menos idade.
Um casal é
formado pela própria escolha das aves. Ter um casal junto não significa
obrigatoriamente que eles irão se reproduzir. Embora as chances sejam aumentadas
elas não são absolutas. Os casais se formam naturalmente. Após a fecundação da
fêmea pelo macho ela irá colocar em média de 4 a 7 ovos no ninho . Não
obrigatoriamente todos estarão fecundados. A fêmea coloca os ovos com um
espaçamento de 1 a 2 dias ( em média ) entre eles. E da mesma forma os filhotes
não nascerão todos ao mesmo tempo. Após a postura dos ovos os filhotes nascem em
um período de 17 a 22 dias . Normalmente os filhotes devem ser separados dos
pais com 8 semanas de vida. A colocação de um ninho próprio para calopsitas (
vendido nas petshops ) fornece o estímulo necessário para a reprodução. Se
possível é aconselhável colocar o ninho no lugar mais alto possível. Isto
porque, desta forma, estaremos nos aproximando o mais possível do ambiente
natural de nidificação na natureza onde as calopsitas criam os ninhos no alto
das árvores.
As calopsitas
podem efetuar sua reprodução o ano inteiro mas é aconselhável deixar que tenham
apenas 2 ou 3 ninhadas anuais. Há um grande desgaste dos pais no tratamento e
cuidados dos ovos e filhotes levando-os a uma exaustão caso fiquem efetuando
reproduções uma após a outra. Notar que nas épocas de procriação deve ser
fornecido milho verde diariamente, sobretudo quando nascerem os filhotes.
Procure fornecer também de forma regular ( dia sim , dia não ) as verduras (
vide o item Alimentação do site). A alimentação dos pais também deve ser mais
abundante, bem como a oferta de água disponível. Os criadores experientes
aconselham deixar sempre à disposição das aves 'banheiras' com água , sobretudo
nesta época. Os pais eventualmente procuram esta oferta extra de água até mesmo
para auxiliar no nascimento dos filhotes, umedecendo os ovos . A aplicação de
vitaminas também é efetuada por alguns criadores, bem como fornecimento de
cálcio extra ( normalmente colocado na água das aves ) . Porém aves saudáveis e
bem alimentadas não têm a necessidade destes complementos. Para que a postura
finalize basta que se retire o ninho. É aconselhável então a limpeza do ninho,
deixando-o preparado para quando ocorrer a próxima época de postura. Os
criadores limpam os ninhos e o desinfetam com álcool , deixando-o secar
naturalmente.
Tem-se
observado que normalmente épocas secas tendem a fornecer menos ovos galados ,
mesmo embora os pais estejam saudáveis e sejam prolíficos.
Os pais, na
época da reprodução, podem ficar mais arredios ( mesmo se forem calopsitas
mansas ) e mesmo agressivos. Isto é natural devido ao seu instinto básico de
cuidado e proteção das crias. Sempre é bom lembrarmos disto ao tormarmos alguma
bicada inesperada. É aconselhável deixar o ninho em um lugar tranqüilo , dando
uma sensação um pouco maior de proteção. Por vezes é observado um comportamento
diferente dos pais abrindo as asas e ameaçando bicar, tal qual uma águia
preparada para atacar. Nestas épocas o simples barulho à noite pode ocarretar
este comportamento. Se efetuarmos a alimentação dos filhotes na mão acabamos por
amansá-los naturalmente. Para maiores detalhes sobre este processo leia o item Calopsitas Mansas do site. Também é normal que
os machos, nestes períodos, diminuam bastante o canto. A maioria simplesmente
para de cantar. Na natureza o fato de permanecer em silêncio quando se está com
filhotes acaba por ser um fator a mais na proteção das crias. Embora nossas aves
estejam livres dos perigos naturais o comportamento dos pais permanece, por
instinto.
Porém para
que possamos criar casais devemos efetuar a identificação do sexo das aves.
Enquanto esta separação é relativamente fácil na variedade natural da espécie (
calopsitas cinzas ) as demais variedades podem apresentar dificuldade na
sexagem. Abaixo podemos observar a sexagem das calopsitas cinzas .
Foto :
Cortesia Dr. Rob Marshall - www.birdhealth.com.au
Foto :
Cortesia Dr. Rob Marshall - www.birdhealth.com.au
A sexagem das
demais variedades realmente é difícil, sobretudo nas lutinas ou brancas . Caso
se observe as penas inferiores da cauda e se note, mesmo que levemente, um
desenho 'rajado' ( listras ) pode-se pressupor, com um certo acerto, tratar-se
de uma fêmea.
Uma outra
forma de se diferenciar o sexo das aves é quando as mesmas estão com uma idade
aproximada entre 4 e 5 meses de vida. Neste período os machos começam a piar
mais, começam timidamente a ensaiar cantos, piados diferenciados, mesmo imitação
dos sons à sua volta. Esta é uma característica masculina da espécie, embora já
se tenha observado que algumas fêmeas também podem agir desta forma. Mas esta é
uma exceção. Normalmente as fêmeas apenas emitem um piado ou pequenas variações
deste piado ao longo de sua vida.
Alguns
criadores conseguem efetuar também a sexagem das aves através da verificação,
por toque, da cloaca do animal. Devido à necessidade das fêmeas de colocarem
ovos um pequeno osso arredondado nesta região acaba possuindo uma abertura maior
do que a presente nos machos. Este procedimento, porém, é polêmico entre os
criadores. A eficácia deste método é discutível.
Atualmente
ainda existe um terceiro método, mais tecnológico. Existem empresas que fazem a
sexagem das aves por DNA. Você solicita um kit à empresa , põe algumas penas e
envia . Eles fazem a análise e enviam o resultado a você . Estes resultados são
confiáveis e estão disponíveis para Calopsitas. Os valores dos exames variam. A
preços de Maio de 2004 estavam por volta de R$ 18,00 cada sexagem.
É
aconselhável, antes de se tentar a postura das aves, aplicar vermífugo . Isto
acaba livrando as aves de vermes e, consequentemente, ajudando na criação e
saúde dos futuros filhotes. Porém a partir do momento em que os filhotes nasçam
é desaconselhável a sua aplicação.
Por vezes
alguns criadores apregoam que calopsitas mansas não procriam . Isto está
incorreto. Tanto a calopsita dita mansa quanto a normal acabam efetuando a
postura e criação de filhotes com sucesso.
Após a
eclosão dos ovos os pais se revezam no cuidado e alimentação dos filhotes. O
comportamento dos pais, a partir deste momento, pode variar ainda mais.
Normalmente a fêmea fica com os filhotes. Quando ela sai o macho fica no ninho
aguardando o retorno dela para poder sair novamente. Tanto a fêmea quanto o
macho alimentam o filhote diretamente no bico. Atentem que nem todos os ovos
eclodem, obrigatoriamente. O período de duas semanas é crucial no crescimento
dos filhotes. Quanto mais os filhotes receberem alimento diretamente dos pais
mais saudáveis eles serão. Quando se quer amansar calopsitas normalmente se
retiram os filhotes durante o final deste período . Antes disto há grande chance
dos filhotes morrerem. Para maiores detalhes da criação de calopsitas mansas
veja o item Calopsitas
Mansas . Atualmente tem-se a tendência de tentar amansar calopsitas somente
a partir dos três meses de vida. Desta forma garante-se uma maior saúde e
longevidade da ave. Embora deva-se evitar ao máximo se mexer em ninhos neste
período temos que atentar para dois fatos :
Primeiro : algumas vezes um
filhote acaba saindo do ninho propriamente dito, indo para a 'ante-sala' ( onde
há a abertura redonda de entrada do ninho ) . Caso o filhote seja novo e fique
lá são grandes as chances de sua morte. Filhotes não conseguem gerar o seu
próprio calor de forma adequada. Permanecendo na câmara do ninho é aquecido
pelos pais e, quando há mais de um filhote, pelo próprio irmão. Nestes casos é
interessante uma avaliação adequada e que se tente pôr de volta o filhote na
câmara principal. Na foto abaixo note que há tanto filhotes na câmara principal
quanto na 'ante-sala' . Como é grande o número de filhotes isto é normal. Note
que ficaram , neste caso, dois nesta ante-sala. E como são um pouco maiores e
mais emplumados acabam conseguindo se aquecer melhor.
Segundo : algumas vezes os
pais acabam não alimentando os filhotes ou acabam alimentando-os menos do que
deveriam. Nestes casos os filhotes podem simplesmente morrer por inanição. Temos
também a possibilidade de que, por algum motivo, os pais abandonem o ninho. Em
qualquer destes casos se não tomarmos alguma ação os filhotes certamente
morrerão. Devemos lembrar, sempre, que calopsitas são aves naturalmente
assustadiças. Um grande susto ou grande alteração de seu ambiente de forma
repentina pode ocasionar tais abandonos. Nestes casos temos que proceder, nós
mesmos, à alimentação deste filhotes. Abaixo fornecemos a maneira certa para
agirmos da forma mais acertada possível. Filhotes são extremamente frágeis e
delicados. Temos que tomar o maior cuidado possível no eventual manejo dos
mesmos.
A alimentação
deste filhotes com poucos dias ou semanas de vida deve ser efetuado com cuidado
e critério. Atualmente existem, no mercado, diversos alimentos destinados à
alimentação de filhotes de aves. Marcas como CC-Albium, Beppler, Alcon têm
colocado à disposição do criador alimentos que atendem a este fim. Se possível
devemos procurar alimentos voltados a psitacídeos. Nem sempre é possível esta
escolha, sobretudo em lugares muito afastados dos grandes centros urbanos ou
onde não haja grande saída de produtos para aves. Atualmente a Alcon tem para
venda alimentos especialmente voltados para filhotes de psitacídeos, caso das
Calopsitas. Junto com as embalagens segue também a forma de preparo dos mesmos.
Via de regra o alimento - em pó - deve ser dissolvido em água morna e servida
aos filhotes. Embora filhotes possam aceitar alimentos frios observa-se uma
aceitação maior quando a alimentação se dá morna. Os filhotes podem,
inicialmente, não aceitar de bom grado este tipo de alimento. Devemos,
entretanto, insistir para garantir a vida da ave. Alguns criadores se utilizam
de seringas. Enchem-na de alimento e colocam dentro do bico da ave. A
Cockatiel Society aconselha que os filhotes sejam primeiramente
aquecidos e colocados sobre uma superfície devidamente 'acolchoada' por panos de
forma que o filhote possa sentir o mínimo possível de frio.
Atualizando
os conhecimentos atuais temos procedimentos mais detalhados nesta alimentação
por seringa : Com o filhote de frente para você , seringa na mão direita, entre
com a seringa pelo lado direito do bico do filhote, diagonalmente, cerca de 45°
em direção ao lado esquerdo ( onde fica o papo ) . Quando a seringa entrar no
bico pressione lentamente para que o filhote reconheça a 'papinha'. Quando ele
sentir e começar a pedir vá apertando a seringa levemente de forma a não encher
totalmente seu bico de papinha e nem que aspire o ar, podendo engasgar. E desta
forma vá alimentando o filhote ( abaixo segue esquema visual para auxiliar a
sabermos como alimentar e quanto de alimento devemos dar aos filhotes )
.
Alguns
criadores aconselham a alimentação através de colheres de café ( pequenas ) . Se
possível 'entortadas' nas bordas de forma a criar um pequeno 'funil' . Pegamos o
alimento e damos diretamente no bico da ave. Elas aceitam o alimento
normalmente.
Outros
criadores pegam pedaços de madeira ou plástico bem finos, colocam o alimento
neles e , a seguir, no bico dos filhotes. Independentemente do método devemos
sempre nos lembrar da delicadeza dos filhotes e procurar sempre tomar o maior
cuidado possível.
Sempre após a
alimentação dos filhotes temos que proceder à limpeza dos mesmos, sobretudo nos
bicos. Caso as penas fiquem sujas devemos umedecer um pano limpo em água morna
e, delicadamente, proceder à limpeza da ave. O mesmo vale para o bico. A sujeira
nos bicos pode favorecer a criação de fungos, prejudicando a ave. Pode-se
utilizar uma haste de plástico com algodão na ponta ( 'cotonete' ), umedecê-lo
em água morna e proceder à limpeza do bico .
Devemos
proceder à alimentação dos filhotes sempre que eles estiverem com
aproximadamente 10% do papo vazio. Abaixo segue uma 'tabela' para auxiliar no
controle da alimentação dos filhotes . Devemos atentar que muitos filhotes,
mesmo com o papo cheio, ficam ainda pedindo mais alimento. Devemos ter o bom
sendo e perceber que é uma manha natural ao filhote. Caso continuemos dando
alimento podemos até mesmo estourar o papo do filhote, vindo a matá-lo.
Impaciente,
esta calopsita cinza de 2 semanas, está devorando sua mistura de 15
ml.
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O papo
continua vazio, é visível. O papo vazio é essencial para começar com sucesso da
alimentação.
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O papo está
enchendo progressivamente, a velocidade é relativo ao ritmo que o
filhote.
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O papo está
aumentando de tamanho
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A
alimentação está quase acabando
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O papo está
praticamente cheio
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Evite mexer
no filhote após a alimentação
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Começa a
alimentação do filhote lutino (18 dias).
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O papo fica
maior
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Mesmo o papo
cheio, o filhote ainda pede mais, seja prudente, ele pode
estourar
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O filhote
teve uma boa refeição e normalmente depois da digestão vai pedir outra
refeição
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Fotos e textos : geocities.yahoo.com.br/mundodascalopsitas
Para a alimentação dos filhotes podemos
seguir estas recomendações abaixo :
Horários de
alimentação :
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A partir de
um mês, um mês e meio de vida ( 6 semanas ) deixe um pouco de ração na gaiola. O
filhote irá aos poucos provando e paulatinamente mudando da papinha para
sementes. Ao ver os pais comendo serão estimulados a fazer o mesmo. Da mesma
forma começarão a provar os alimentos dos pais, principalmente milho verde . A
partir do segundo para o terceiro mês podemos começar a fornecer apenas os
alimentos normais. Um filhote saudável irá efetuar sozinho a transição. Não
esqueça de ficar sempre observando o filhote e seu desenvolvimento. Verifique se
está se alimentando de forma normal, se está comendo bem, se está sempre curioso
com as coisas à sua volta. Uma ave demasiado quieta não é normal. Embora
filhotes costumem dormir mais do que adultos devemos estar sempre atentos . Uma
ave muito quieta pode ser sinal de algum problema maior, talvez mesmo
necessitando a intervenção de um(a) veterionário(a) . Na homepage do site há
indicações de veterinários acostumados a tratar aves.
terça-feira, 13 de março de 2012
Ring neck
Ringneck |
Introdução
- Quando o tempo começa a esquentar e os dias
ficarem mais longos, os machos começam
a cortejar as fêmeas. A temporada de criação
normalmente é durante a primavera porém o
processo de reprodução dos Ringnecks no Brasil
é antecipado e se estende por um período de 4 a
5 meses, começando antes do início da primavera
(julho - agosto) e se estendendo até novembro.
- Os machos também podem se estimular para o
cortejo por barulhos altos. Este comportamento
pode ser usado para dar uma indicação do sexo
de um pássaro jovem, já que somente os machos
cortejam. Porém, de vez em quando, fêmeas jovens
imitam o cortejo do macho. Deve-se observar e conhece
r bem seus pássaros.
- O cortejo e o acasalamento podem ocorrer
várias vezes por dia a qualquer hora e é normal
continuar até que comece a postura ou quando a
fêmea começa a incubar os ovos que botou.
Ninhos
Ringnecks aceitam uma grande variedade de ninhos.
Os mais comuns e prontamente aceitos são feitos de
madeira (pinus ou compensado) e montados na vertical.
O tamanho mínimo interno deve ser de 22 x 22 x 40 cm
porém o ideal é algo em torno de 25 x 25 x 50 cm a
30 x 30 x 60. O buraco de entrada deve ficar na parte de
cima do ninho e ser de 7 cm de diâmetro. Deve haver
uma pequena escada feita de tela, do buraco de entrada
até quase no fundo do ninho. Veja abaixo alguns modelos.
O material para choco deve ser serragem limpa e
pura, sem ser tratada com produtos tóxicos.
Preferencialmente a serragem deve ser de
madeira branca como o pinus. Hoje em
dia é possível encontrar em pet shops a
serragem já embalada e pronta para uso com animais
de estimação.
Postura e incubação
- os ovos são botados usualmente em intervalos de 24
a 48 horas. Logo, uma postura de 4 ovos podem ser
botados num intervalo de até 8 dias.
- a incubação dura de 22 a 24 dias e normalmente começa
depois que o segundo ou terceiro ovo é botado.
- após 7 dias de incubação, os ovos podem ser checados
com um ovoscópio para verificar a fertilidade. É comum se
ter alguns ovos inférteis na postura.
- se os ovos forem retirados, a fêmea pode fazer uma nova
postura.
- os ovos medem de 32,3 mm a 33,8 mm
(ponta ao fundo) e de 24,8 mm a 25,0 mm (laterais).
- a quantidade de ovos botados varia de fêmea para
fêmea e normalmente pode ser de 1 a 7 ovos.
Nascimento
- os filhotes nascem de acordo com o dia da postura
e o início da incubação dos ovos, porém é comum
nascerem 2 filhotes juntos e os outros em intervalos de
24 a 48 horas. Pode-se retirar os primeiros ovos
e substituir com “ovos falsos” para que o nascimento dos
filhotes ocorra em conjunto.
- Os filhotes nascem pelados (foto abaixo) e permanecem
no ninho sendo alimentados pelos pais por 7 semanas
em média.
- Anilhas de diâmetro 7 mm é o ideal para os
Ringnecks e usando-se este diâmetro deve-se
anilhar os filhotes entre 12 e 18 dias de vida
(fotos abaixo). Anilhar é de extrema importância
principalmente para a identificação dos pássaros
portadores.
- Quando saem do ninho, os filhotes de Ringneck
ainda são alimentados pelos pais por normalmente
mais 3 semanas. Nesta fase, já são quase do
tamanho dos pais, similares à fêmea (mãe) com
exceção do comprimento do rabo.
Problemas e soluções durante a temporada de cria
- A fêmea começa a chocar logo após a postura
do primeiro ovo (devido a um forte estímulo).
Isso pode trazer dois inconvenientes: uma pequena
postura de somente 1 ou 2 ovos ou mesmo ao
botar 4 ou mais ovos, os filhotes nascerão com
uma grande diferença de dias. Consequentemente
terão tamanhos muito diferentes (veja foto
abaixo de filhotes de uma mesma postura)
sendo necessário a retirada para tratamento
manual para evitar que os menores morram
ou até mesmo a troca de filhotes de ninhos
sendo colocados em outros onde os filhotes
estejam do mesmo tamanho.
- A fêmea forma o hábito de arrancar as penas
dos filhotes no ninho. Isso pode ser ocasional
ou habitual, dependendo da fêmea. Normalmente
ao se tornarem independentes e saírem do
ninho os filhotes voltam a ter a plumagem perfeita
após a primeira ou segunda muda de penas.
- A fêmea não alimenta os recém nascidos.
Isso pode acontecer por não ser uma boa
mãe ou também porque o macho não a
alimenta corretamente devido à uma falta de
alimentação adequada ou por não saberem
exatamente o que fazer ou ainda por serem
muito jovens e sem experiência. Nesse caso
, mais uma vez se faz necessário a retirada
dos filhotes para alimentação à mão (fotos abaixo)
, evitando que morram.
- Ovo atravessado. Pode acontecer com uma fêmea
que foi excessivamente acasalada causando deficiência
dos níveis de cálcio ou com fêmeas jovens demais
, que não tem ainda o sistema reprodutivo totalmente
desenvolvido. Com uma compressa quente e
mantendo o animal sob uma temperatura mais elevada
, pode-se conseguir que a fêmea bote o ovo.
Porém, se o ovo não for expelido em um curto
período de tempo, a fêmea pode vir a óbito.
Para se evitar a morte do pássaro é importante
a procura de ajuda veterinária especializada imediata.
manejo
Na primeira postura de um casal jovem
seguimos as seguintes regras:
1) se os ovos estiverem férteis, deixamos
que a fêmea choque no máximo 3 ou
4 ovos e trate até o final dos filhotes.
Isso porque ao limitarmos a quantidade
de ovos e consequentemente de filhotes
produzidos, garantimos o melhor tratamento
possível dos filhotes.
2) se os ovos estiverem inférteis, retiramos
os mesmos e substituímos por outros ovos
férteis de outro casal. Acreditamos que se
uma fêmea bota e choca os ovos, já pode e
deve ter a experiência de criar os filhotes.
No caso de casais adultos e já reprodutores,
fazemos um manejo dos ovos deixando que
cada casal choque uma média de 4 ovos no
máximo. Numa choca com essa quantidade
de ovos a fêmea tem capacidade de chocar
bem e igualmente todos os ovos e de tratar
dos filhotes nascidos de forma mais confortável
e confiável. Assim garantimos que todos os
filhotes sejam alimentados por igual e a qualidade
individual é maximizada.
Os casais são selecionados e separados em viveiros
individuais por casal e deixamos que a choca seja
feita integralmente pela fêmea. Não usamos choca
deiras. Abaixo fotos de filhotes em uma caixa de papelão
forrada com serragem enquanto esperam que seus
ninhos sejam limpos e tenham a serragem trocada.
A grande maioria dos filhotes são tratados pelos pais
no ninho. Isso assegura um pássaros mais robusto, saudável
e com probabilidade maior de acasalar e
consequentemente reproduzir mais cêdo.
Filhotes que nascem no ninho e são alimentados
naturalmente pelos pais até a independência
herdam um forte instinto reprodutivo além de se
tornarem melhores pais do que os filhotes que
são retirados do ninho e alimentados "na mão"
(estes são ideais para animal de estimação - "pet").
Normalmente também retiramos alguns filhotes
do ninho para serem alimentados à mão. Esses normalmente
são os animais preferidos de quem quer um
pássaro mais manso e sociável. Utilizamos de
equipamento profissional para aquecimento dos
filhotes que são retirados do ninho. As inúmeras
UTAs (Unidade de Tratamento de Aves) que
utilizamos são ajustadas com temperaturas variadas
visando atender o nível de calor que cada filhote
necessita dependendo da idade.....
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